sábado, 6 de novembro de 2010

Lobo Bom vs Lobo Mau



O Joãozinho foi ter com o seu avô para lhe dizer que tinha sido injustiçado por um amigo e estava com muita raiva dele:
- Deixa-me contar-te uma história, disse o avô. Eu mesmo, algumas vezes, senti muito ódio daqueles que de alguma maneira me fizeram mal na vida, mas acabei por descobrir que o ódio na verdade me corroía em vez de magoar o outro. Era como ingerir um veneno, desejando que a outra pessoa morresse.
O Joãozinho estava atento às palavras do seu avô, que continuou:
- Lutei muitas vezes contra os meus sentimentos. Era como se existissem dois lobos dentro do meu coração. Um deles era bom, justo, não magoava, vivia em harmonia com todos em seu redor, e não se ofendia quando não havia intenção de o ofender. Ele só lutava quando julgava que estava certo do que ia fazer, e fazia-o da maneira mais correcta que conseguia. Mas, pelo contrário o outro lobo, era cheio de raiva. Mesmo as mais pequeninas coisas o faziam enraivecer! Ele zangava-se com todos sem qualquer motivo. A sua raiva era tão grande que ele nem conseguia pensar decentemente. Era uma raiva inútil, pois essa raiva não iria mudar nada! Algumas vezes era difícil conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentavam dominar o meu coração.
O Joãozinho olhou intensamente nos olhos do seu avô e perguntou:
- E qual deles ganhou, avô?
O avô sorriu e respondeu carinhosamente:
- Aquele que eu mais alimentei.


Aproximadamente 80% das competências de um líder vêm da Inteligência Emocional, que se traduz na capacidade de manipularmos as nossas emoções de forma a que elas trabalhem a nosso favor, impedindo principalmente que momentos de extrema emoção nos levem a acções e atitudes irracionais ou desproporcionais ao facto causador.
Líderes de temperamento explosivo, que encaram situações de fúria como eventos normais, precisam de reflectir sobre o facto de que normalmente os seus momentos de “explosão” acontecem com subordinados, mas quando o chefe está por perto, por incrível que pareça, conseguem-se controlar. Por que será que isto acontece? Porque será que estes líderes “explosivos” conseguem controlar as suas emoções quando o seu chefe está por perto? Bem, além de instinto de sobrevivência, por causa da sua Inteligência Emocional.
É por isso que o temperamento não é um destino, mas uma escolha. Controlar as nossas emoções é uma decisão. Se quisermos, podemos controlá-las de maneira inteligente e fazê-las trabalhar a nosso favor de forma intencional. Pensar, reflectir e agir intencionalmente para que as emoções nos levem a lugares e resultados melhores. A decisão é de cada um.
Ser um líder emocionalmente inteligente não significa tornar-se alguém frio ou apático, mas um apaixonado - equilibrado; Alguém que decide alimentar o “lobo bom”, e deixar que o “lobo mau” morra de fome.



2 comentários:

  1. Boa noite caras colegas,

    A Associação de Estudantes expressa assim por este meio, a maior satisfação pelo vosso trabalho. Trabalho que tem demonstrado o vosso esforço em abordar o tema escolhido, sendo de notar o vosso empenho em apresentar todos os assuntos muito explícitos o que é muito relevante.
    A Associação de Estudantes, continuará a acompanhar este vosso projecto muito interessante, sendo que nos encontramos disponíveis, para qualquer solicitação da vossa parte, que se relacione com este vosso projecto.

    Desejamos a continuação de um óptimo trabalho.

    Saudações cordiais,

    O Presidente da Associação de Estudantes

    Renato Robalo da Silva

    ResponderEliminar
  2. Obrigado por toda a disponibilidade que foi dada por parte da associação de estudantes. Se precisarmos de alguma coisa falaremos convosco.

    Beijinho

    ResponderEliminar