quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Eu Decido


   Certo dia um escritor acompanhou o seu amigo até a banca de jornal onde ele costumava comprar diariamente o seu jornal.
Ao aproximarem-se do balcão o seu amigo cumprimentou amavelmente o jornaleiro, e em resposta recebeu um tratamento rude e arrogante.
O amigo pegou no jornal, que foi atirado na sua direcção, pagou, sorriu, agradeceu e desejou um óptimo dia ao jornaleiro.
Quando ambos caminhavam de volta, o escritor intrigado perguntou ao seu amigo:

– Tu compras aqui o jornal todos os dias?
– Sim – respondeu o amigo.
– E ele trata-te sempre assim, com tanta arrogância?
– Sim – respondeu o rapaz – Infelizmente é sempre assim…
– E tu és sempre tão educado e amigável com ele?
– Sim, sempre.
– E por que é que és tão educado com ele, se ele é tão arrogante contigo?
– Bem, é porque eu não quero que ele decida como eu devo ser.


O temperamento não é um destino, mas uma escolha, portanto, controlar as nossas emoções é uma decisão.
Quando conversamos sobre inteligência emocional, é comum ouvir dizer algo como: “Eu até tento controlar as minhas emoções, mas quando percebo já gritei com os meus colegas. Mas eles já me conhecem e entendem.” Sempre que oiço este tipo de comentário, pergunto-lhes: “Quer dizer que tu não consegues controlar as tuas emoções com os teus colegas? E com o teu chefe, já consegues?”. Já deve imaginar a resposta: “Bem, com meu chefe é diferente. Com ele consigo-me controlar”. 
E afinal a conclusão é sempre a mesma: todos nós somos emocionalmente inteligentes, uns mais outros menos, porém, o que realmente faz diferença não é o nível de inteligência emocional, mas o desejo e a decisão de controlar as nossas emoções, utilizando-as a nosso favor.
Seja um líder consciente das suas características emocionais, das pressões do quotidiano, das suas limitações, mas também das suas responsabilidades com a vida dos seus companheiros, fazendo com que a sua biografia se torne mais do que a sua biologia, marcando positivamente a vida das pessoas com a sua influência e existência.


2 comentários:

  1. N penso k a parte escrita a roxo tenha alguma coisa haver com a inteligência emocional.. pelo menos n demonstra. Uma vez k n se compreende porque é k o jornaleiro o trata mal... a ultima frase mostra isso mesmo.. "– Bem, é porque eu não quero que ele decida como eu devo ser." Onde é k o jornaleiro diz o k é k deve ser? Penso k poderiam tentar arranjar outro texto mais compreensível para se poder compreender melhor :) n levem a mal sim...
    Abraço

    Cerdeira

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  2. Antonio Ramos (Relativamente ao Facebook):

    Bonito e dificil tema... a introespecção no meu conceito deverá prevalecer, quebrando dogmas e regras, dando mais valor á subjectividade.Verdades feitas também são baralhos de cartas... não vejo forma de atomizar o "eu" para assim quantificar o "iE". Diria... IE é um dogma que nos pode dar alguma felicidade, se nos acomodar-mos e desvalorizar-mos o eu.

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